Introdução
Cuidar da saúde mental no final do ano é essencial para enfrentar as emoções intensas de dezembro. Com encontros, celebrações e cobranças internas, essa época pode gerar ansiedade, tristeza e tensão. Entenda como gerenciar esses desafios para encerrar o ano com equilíbrio.
O final do ano é uma época de intensas emoções. Dezembro chega carregado de encontros, celebrações e, muitas vezes, cobranças internas que podem gerar ansiedade, tristezas e tensão.
Entre balanços pessoais, metas não alcançadas e compromissos sociais, é comum sentir-se sobrecarregado nesta época.
Para algumas pessoas, esses sentimentos são passageiros, um desconforto momentâneo diante das responsabilidades e expectativas desta época. No entanto, em outros casos, esses sentimentos se tornam prejudiciais, afetando a saúde mental e física.
Quando a ansiedade interfere no sono, provoca alterações significativas de humor ou dificulta a realização de tarefas simples do dia a dia, é um sinal de alerta. Ignorar esses sintomas leva a um desgaste emocional ainda maior.
Por isso, decidimos compartilhar dicas e informações sobre os gatilhos da ansiedade como ela se manifesta e, principalmente, compartilhar práticas para enfrentá-la com mais leveza e bem-estar.
Afinal, cuidar da saúde mental é essencial para encerrar o ano em paz e começar o próximo com mais equilíbrio.
Por que dezembro é um mês ansioso?
Dezembro é conhecido por despertar emoções intensas, muitas vezes chamadas de “síndrome de fim de ano”. Isso ocorre por fatores como:
- Pressão por metas não alcançadas: A retrospectiva pessoal gera cobranças excessivas, prejudicando a saúde mental.
- Consumo e festas: Despesas elevadas e compromissos sociais intensificam o estresse e a ansiedade.
- Lembranças e saudade: A ausência de entes queridos é sentida mais profundamente nas celebrações.
Entender esses gatilhos ajuda a cuidar da saúde mental e lidar com a ansiedade nesta época.Dezembro carrega um fenômeno que muitos chamam de “dezembrite” ou síndrome de fim de ano. Em outras palavras, é um misto de sensações intensas que combinam cansaço acumulado, cobranças sociais e reflexões sobre o ano que passou.
Segundo psicólogos, essa época desperta uma espécie de avaliação inconsciente, na qual as pessoas se sentem pressionadas a fechar ciclos ou alcançar metas que, muitas vezes, já não fazem mais sentido.
Além disso, aparece a sobrecarga emocional e social. Sobretudo, isso ocorre pelas festas de fim de ano que mesmo sendo momentos de união e alegria, também geram uma carga emocional significativa.
Pressão por metas não alcançadas
O final do ano traz consigo a famosa “retrospectiva pessoal”. Muitos se cobram por não terem atingido os objetivos traçados em janeiro. Essa reflexão é produtiva, mas também perigosa, caso venha acompanhada de autocríticas severas.
Conforme destacam os especialistas, o problema não está em avaliar, mas em se prender ao que não deu certo, sem considerar os aprendizados do caminho.
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Consumo e festas
A cultura do consumo ganha força em dezembro. Presentes, viagens, jantares, tudo isso sem dúvida impacta o bolso e também é uma ansiedade adicional.
Além disso, a agenda lotada de compromissos sociais causa cansaço físico e mental. Portanto, equilibrar os gastos e priorizar eventos que realmente importam são formas de aliviar essa pressão.
Lembranças e saudade
Para muitos, dezembro também é um período de luto e saudade. Contudo, a ausência de entes queridos é sentida de forma mais intensa durante as celebrações.
Então, para lidar com esses sentimentos é importante criar momentos de homenagem e ressignificar essas lembranças, buscando acima de tudo, acolher a dor com carinho.
Entender esses gatilhos e reconhecer os sentimentos que eles despertam é o primeiro passo para lidar com a ansiedade no final do ano. No próximo capítulo, vamos falar o que é a ansiedade e como ela se manifesta, ajudando você a identificar sinais e agir de forma preventiva e com leveza.
Ansiedade no fim de ano
A ansiedade é uma resposta natural do corpo ao estresse, mas, em excesso, pode impactar negativamente a saúde mental. No final do ano, sintomas como insônia, irritabilidade e dificuldade de concentração se tornam comuns.
Quando buscar ajuda profissional?
Se a ansiedade interfere no sono, no humor ou nas tarefas diárias, procure um psicólogo. A terapia é essencial para identificar gatilhos e restaurar o bem-estar emocional.A ansiedade é uma resposta natural do nosso corpo diante de situações de pressão ou perigo.
No entanto, ela se manifesta de maneiras diferentes, especialmente no final do ano, quando o ritmo acelerado e as expectativas ganham destaque.
Entre os sintomas mais comuns estão:
- Físicos: aumento da frequência cardíaca, sudorese, tremores, falta de ar e tensão muscular.
- Emocionais: preocupação excessiva, dificuldade de concentração, irritabilidade e sensação de sobrecarga.
É importante distinguir a ansiedade comum, que todos nós experimentamos em algum momento, daquela que se torna patológica.
A ansiedade comum é pontual e passageira, enquanto a ansiedade patológica é persistente, intensa e interfere nas atividades diárias.
Além do impacto emocional, a ansiedade gera efeitos físicos, como insônia, dores de cabeça e problemas digestivos.
É importante compreender que o corpo e a mente estão conectados. Se não tratarmos a ansiedade, ela pode se transformar em algo mais grave, como um transtorno de pânico.
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Dicas para lidar com a ansiedade de dezembro e manter a saúde mental
Lidar com a ansiedade no final do ano exige, sobretudo, uma abordagem prática e carinhosa consigo mesmo.
Então, adotar pequenas mudanças no dia a dia ajudam a reduzir a sobrecarga emocional e a criar um espaço de maior equilíbrio e leveza.
Para ajudar, listamos algumas dicas para começar o quanto antes. Você vai sentir a diferença na sua vida.
Tenha um planejamento realista para aliviar a ansiedade
Com todas as correrias de fim de ano é muito importante organizar compromissos e despesas. Fazer isso, sem dúvida, alivia a sensação de caos que muitas vezes acompanha dezembro.
Mas calma, nem tudo precisa ser resolvido antes do final do ano. Então, crie uma lista de prioridades. Identifique o que realmente importa e deixe o restante para depois.
Defina um orçamento
Fique atento: o impacto financeiro de dezembro pode ser um dos maiores gatilhos de ansiedade.
Entre presentes, festas e viagens, é fácil perder o controle dos gastos. Para evitar que essa preocupação comprometa sua saúde mental, mantenha, acima de tudo, um orçamento claro e consciente.
Antes de começar a gastar, reveja suas receitas e despesas. Entenda, então, quanto você pode destinar às celebrações sem comprometer suas contas essenciais ou criar dívidas desnecessárias.
Prática de autocuidado para cuidar da saúde mental
O autocuidado não é luxo; é uma necessidade, especialmente em épocas agitadas. Então, para cuidar da saúde mental, comece garantindo ao menos 7 a 8 horas de sono por noite.
Um descanso adequado reduz os níveis de cortisol, o hormônio do estresse e como consequência, ajuda a manter a calma.
Da mesma forma, na alimentação, prefira refeições leves e equilibradas. Evite o excesso de açúcar e cafeína, pois ambos aumentam a ansiedade. Priorize frutas, legumes e proteínas magras.
Exercícios físicos para aliviar e até evitar a ansiedade
Os exercícios físicos oferecem uma série de benefícios para a saúde mental.
Além de ajudarem a reduzir os níveis de estresse e ansiedade, eles estimulam a liberação de endorfinas, os hormônios do bem-estar, que promovem uma sensação de prazer e felicidade.
Similarmente, a prática regular de atividades como caminhadas, corrida, yoga ou até mesmo dança melhora o foco, a concentração e a capacidade de lidar com desafios diários.
Além disso, fortalece a autoestima e a autoconfiança, pois ajuda a manter uma perspectiva positiva mesmo em momentos de adversidade. Também inclui
Estabelecer limites
Dizer “não” não é egoísmo; é autocuidado.
Avalie cada convite ou tarefa antes de aceitar. Pergunte-se: isso é realmente importante para mim?
Comunique-se com clareza: “Infelizmente, não poderei participar, mas desejo que seja um ótimo evento” é uma resposta educada e firme.
Técnicas de respiração e mindfulness para evitar crises de ansiedade
Práticas simples são grandes aliadas em momentos de tensão. Técnicas de respiração e mindfulness são ferramentas eficazes para evitar crises de ansiedade, especialmente durante o final do ano, quando o estresse tende a aumentar.
Praticar a respiração profunda, inspirando lentamente pelo nariz e expirando suavemente pela boca, ajuda a desacelerar o ritmo cardíaco e acalmar a mente.
Essa técnica ativa o sistema nervoso parassimpático, promovendo um estado de relaxamento.
Além disso, o mindfulness, que envolve prestar atenção plena ao momento presente, permite que você observe seus pensamentos sem julgamento, reduzindo a sensação de sobrecarga mental.
Incorporar essas práticas no seu dia a dia pode proporcionar uma sensação de equilíbrio e clareza, ajudando a enfrentar as demandas do final de ano com muito mais tranquilidade.
Rede de apoio
Manter uma rede de apoio é fundamental para ajudar a enfrentar momentos de ansiedade, especialmente durante o final do ano.
Portanto, ter pessoas de confiança ao seu lado para conversar, desabafar ou simplesmente estar presente faz uma grande diferença.
Nossa dica de ouro é compartilhar seus sentimentos e preocupações com amigos, familiares ou até mesmo grupos de apoio. Sem dúvida, essa atitude proporciona conforto emocional e aliviar a carga mental.
Você não está sozinho!
Saber que você não está sozinho ajuda a reduzir a sensação de isolamento e apoia a construção de estratégias saudáveis para lidar com o estresse.
Além disso, a rede de apoio oferece um espaço seguro para expressar emoções, receber conselhos e incentivo, fortalecendo sua capacidade de enfrentar desafios com mais resiliência.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), na sua maior revisão mundial sobre saúde mental realizada em 2019, quase um bilhão de pessoas – incluindo 14% dos adolescentes do mundo – viviam com um transtorno mental.
Quando procurar ajuda?
O suicídio foi responsável por mais de uma em cada 100 mortes e 58% dos suicídios ocorreram antes dos 50 anos de idade.
Esses números se agravaram com a pandemia do Covid-19, em 2020.
De acordo com o mesmo estudo, os transtornos mentais são a principal causa de incapacidade, causando um em cada seis anos vividos com incapacidade.
Sobretudo, pessoas com condições graves de saúde mental morrem em média 10 a 20 anos mais cedo do que a população em geral, principalmente devido a doenças físicas evitáveis.
Mas o que fazer para cuidar melhor da saúde mental?
Primeiramente, é preciso compreender quando buscar ajuda profissional.
Às vezes, enfrentamos momentos em que nos sentimos sobrecarregados, ansiosos ou mesmo incapazes de lidar com o estresse do dia a dia.
Se esses sentimentos persistem, é importante considerar procurar ajuda de um psicólogo.
Esse profissional oferece, acima de tudo, um espaço seguro para você expressar suas emoções, identificar os gatilhos da ansiedade e tristeza e principalmente, desenvolver estratégias para você lidar com isso tudo de maneira mais saudável possível.
Como lidar com o estresse de final de ano sem perder a saúde mental
À medida que o ano chega ao fim, é comum enfrentar um aumento nas demandas e nos desafios emocionais. Se você está se sentindo mais ansioso, irritável ou até mesmo deprimido, pode ser um indicativo de que precisa de suporte profissional.
Claudia Curioletti, uma psicóloga experiente da Clínica Tesser, oferece uma abordagem empática e personalizada para apoiar os pacientes nesse período turbulento.
Ela trabalha para proporcionar um ambiente seguro onde você pode explorar suas preocupações e aprender a manejar melhor as situações estressantes, ajudando a restaurar o equilíbrio emocional e a qualidade de vida.
Procurar ajuda de um psicólogo é um passo importante para enfrentar as exigências do final de ano com mais resiliência e bem-estar. Isso vale também para outras épocas e situações da vida.
Conheça mais sobre a Claudia Marta Curioletti (CRP 12/06904)
Nossa psicóloga atende crianças, adolescentes, adultos e casais em suas mais diversas demandas clínicas em torno da psicologia.
Ajuda, portanto, seus pacientes a enfrentar desafios emocionais e comportamentais, oferecendo ferramentas eficazes para lidar com questões como ansiedade, depressão, traumas e conflitos familiares.
Cláudia atende de forma presencial na Clínica Tesser e on-line para todo o Brasil.
O que inspira nas palavras de Cláudia
É inegável o poder de transformação que as relações humanas têm naquilo em que cada um é ou faz. Por isso, o autodesenvolvimento nunca foi tão necessário.
E minha grande paixão é trabalhar com desenvolvimento do ser humano, redescoberta de si, ressignificar processos subjetivos do indivíduo para que ele consiga se projetar, na vida e na carreira, mais seguro e feliz!
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Conclusão
Chegamos ao final do nosso artigo! Esperamos profundamente que você consiga colocar essas dicas valiosas em prática na sua vida, principalmente, nessa época de fim de ano que mexe tanto com a gente.
Por fim, cuidar melhor da sua saúde mental em dezembro não significa fugir das responsabilidades, mas sim abordá-las com mais equilíbrio e empatia por si mesmo.
Cada passo nessa direção transforma a ansiedade em uma oportunidade de crescimento para começar o próximo ano de forma mais leve e saudável.
Mas, lembre-se:
Sua saúde mental deve ser cuidada o ano todo. No entanto, se identificar sentimentos que não consegue lidar sozinho (a), busque ajuda profissional. Tomar essa atitude é uma escolha amorosa, especialmente com você!
Desejamos que dezembro seja um mês mais tranquilo e cheio de celebrações ao lado de quem você mais ama.
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